quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Iluminismo


 Influente processo cultural, social, filosófico e político originado ainda no século XVII, destacando-se a Revolução Científica e nomes como René Descartes (1596-1650) e Isaac Newton (1643-1727).

Embora a França tenha impulsionado esse processo no século seguinte, os primeiros sinais desse movimento foram presenciados em outras partes da Europa  como o Sacro Império Romano Germânico, Holanda e Inglaterra.

Voltaire


François Marie Arouet (1694-1778), conhecido por Voltaire, foi um notável filósofo e escritor francês, com destacada atuação no Movimento Intelectual Iluminista, crescente na França do século XVIII.

Estudou no Collège Louis-le-Grand (1704–1711) e tornou-se fluente em grego, latim e nos principais idiomas europeus. Inicialmente, ele escrevia poesia e críticas brandas de forma satírica ao estado e à igreja.  Tornou-se popular entre a sociedade parisiense e logo atraiu a atenção dos censores.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Braille, A Escrita


Figura 1

A célula Braille compreende a combinação de até seis pontos, dispostos em duas colunas e três linhas, podendo formar 63 símbolos. Cada posição é destacada em relevo e representa um determinado caractere do alfabeto ou um número específico.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Louis Braille



Nasceu na França em 1809 e perdeu a visão aos 3 anos de idade, quando brincava na oficina do seu pai e sofreu um acidente. O seu futuro foi comprometido, pois apenas os ricos ou os de alta posição tinham condições de receber educação e uma vida melhor. Os demais cegos viravam pedintes e vagavam pelas ruas.

A família morava na aldeia de Coupvray e seu pai comercializava arreios, sendo um grande fabricante de rédeas, selas e coleiras para os cavalos dos aldeões. Temendo pelo futuro do filho, ele decidiu ensinar as primeiras letras e logo percebeu o interesse do garoto pela alfabetização.

Frequentou a escola local e memorizava as lições do seu professor, mas não aprendia ler ou escrever. Ele precisava de uma escola especial para cegos e havia apenas uma escola na França, o Instituto Real para Jovens Cegos em Paris, 25 quilômetros de distância da aldeia.

Louis estava com apenas 10 anos e foi aceito pela escola, que custeou sua estadia e estudos. Era um edifício antigo e decadente. O local era úmido, escuro e os alunos recebiam pouca comida.

Apesar dessas limitações, Louis Braille desenvolveu grande habilidade com artesanato, com a música e fortaleceu o seu caráter bondoso. Foi possível aprender violoncelo e piano memorizando as anotações, mas não conseguia se desenvolver na escrita e na leitura. Os poucos livros eram elaborados a partir de letras formadas por peças de chumbo pressionadas em papéis pesados e encerados.

Quando o general Charles Barbier criou uma escrita militar baseada em pontos em relevo, os estudantes cegos receberam o novo método com entusiasmo.
Charles Barbier veio visitar o Instituto Real para Jovens Cegos e apresentou sua invenção. Ela era utilizada pelos soldados franceses para enviarem mensagens uns aos outros, durante a noite e sem precisar de luz ou ter que falar.

Consistia em uma ferramenta pontiaguda para fazer pontos e traços em papel pesado. Sua combinação proporcionava a formação de palavras e podia ser lida no escuro. O sistema parecia complicado e os soldados tinham dificuldade em sua utilização.

Da mesma forma, os alunos da escola tiveram dificuldade para aprender e usar, mas Louis ficou animado com um novo método de aprendizagem. Passava a maior parte do seu tempo livre estudando aquele sistema Após dois anos ele criou um novo código. 

Com apenas quinze anos ele conseguiu simplificar o sistema anterior e acrescentar números e sinais de pontuação em relevo. Era mais fácil para aprender e mais rápido para ler. Era possível tomar notas na sala de aula e reler sem precisar de terceiros.

Tornou-se  professor no mesmo instituto, sendo admirado por todos e passou muito tempo copiando livros nesse novo código. Não demorou para acrescentar símbolos que seriam utilizados no aprendizado de música por pessoas cegas.

Publicou um livro apresentando o seu novo código e em 1834 apresentou o seu código na Exposição da Indústria, realizada em Paris, mas sem boa aceitação por parte do rei francês.

Contraiu tuberculose e reduziu o tempo dedicado ao ensino. Mesmo ainda desenvolvendo ou aprimorando o se código, um novo diretor nomeado para o Instituto retirou esse novo método de alfabetização.

Apesar do desapontamento e saúde abalada, Louis Braille continuou escrevendo livros e músicas em seu sistema de pontos. Faleceu na cidade de Paris em 1852 e, dois anos após a sua morte, o governo francês aprovou o sistema chamado de "Braille".

 A partir de 1878, o sistema de leitura e escrita “Braille” popularizou-se em todo o mundo e com o apoio das Nações Unidas, o código foi adaptado para quase todas as línguas conhecidas.

Louis Braille morava em  Coupvray, França. Atualmente a sua casa é um museu em sua homenagem e destaca-se uma frase relacionada ao seu sistema de pontos em relevo: "Ele abriu as portas do conhecimento para todos aqueles que não podem ver".


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Crime e Castigo




De Fiódor Dostoiévski, publicado em 1866. Trata-se de um clássico da literatura internacional, onde o autor retrata a angústia de Raskólnikov por não poder honrar os seus compromissos e viver na miséria.

Muito introspectivo, ele desenvolve um estranho raciocínio. Se Napoleão assassinou milhares de pessoas nas guerras e foi absolvido pela história, ele também poderia colaborar com a melhoria da sociedade local.

Por dever dinheiro a uma velha senhora, mal vista por cobrar juros em penhoras e ser avarenta, Raskólnikov decidiu assassinar e subtrair seus valores. Por ser surpreendido pela irmã da vítima, cometeu um duplo crime.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Quem tem Medo do Escuro

   Sidney Sheldon apresenta a KIG, Kingsley International Group, prestadora de serviços em pesquisas e desenvolvimento tecnológico. Com forte atuação em diversos países nas áreas militar, telecomunicações e meio ambiente, a empresa sofre com a morte de 4 funcionários.

Curiosa em conhecer a atividade do marido, Diane aceita o convite da presidência da KIG e recebe sua solidariedade. Ainda na recepção da empresa, ela observa a presença de outra jovem viúva, cujo marido morreu em circunstâncias estranhas.

Nada Dura para Sempre

  Nesta obra escrita em 2004, Sidney Sheldon descreve a vida de Kate Hunter, Betty Talf e Paige Taylor.

As jovens iniciam a residência médica no Hospital Público Embarcadero de San Francisco (EUA) e resolvem compartilhar a moradia, além dos problemas resultantes de uma estafante jornada de trabalho.
No desenvolvimento de suas tarefas, São discriminadas por médicos, enfermeiras e até pelos pacientes. Sofrem com assédios e se esforçam pelo reconhecimento do seu trabalho.